A proteína é um dos nutrientes mais importantes para o nosso desenvolvimento, assim como a gordura tem uma participação relevante em uma alimentação equilibrada. E mesmo que a gente consiga extrair esses dois pontos de fontes vegetais como frutas, legumes, raízes e sementes, é na carne animal em que a proteína e a gordura são mais acessíveis.
Quem descobriu isso foram nossos ancestrais, provavelmente durante uma era do gelo em que os vegetais sumiram e para sobreviver começamos a caçar animais. De lá para cá, o consumo aumentou cada vez mais e se tornou parte essencial da alimentação humana. Assim como a gastronomia no geral, os meios de cozinhar a proteína animal foram se desenvolvendo e muitos clássicos surgiram.
Antes de passarmos por algumas técnicas, dicas e ideias de como colocar a proteína de modo equilibrado no seu dia-a-dia, é importante lembrar sempre que a produção sustentável que respeita o animal e o ciclo natural é a melhor maneira de ter produtos de qualidade em casa. Selos de qualidade como o Sabor e Qualidade, do Carrefour, asseguram que as carnes sejam produzidas sustentavelmente e por pequenos produtores alinhados. Antes de tudo, respeito ao ingrediente!
Vermelha x branca: que carne comer?
A grande verdade é que nenhuma vale ser descartada, se a sua ideia é comer proteína animal. As vermelhas (bovina e suína) têm nutrientes em quantidades que as brancas (frango e peixe) não tem e vice-versa. A principal diferença aqui é a quantidade de gordura de cada carne, e nesse ponto as brancas se sobressaem, principalmente os peixes que ainda trazem o Ômega 3 em abundância, que ajuda a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, o colesterol e também controla a obesidade.
Mesmo assim, a alimentação equilibrada que fala de nutrientes também fala de variedade de sabores, então é importante ter mais de uma opção para que cozinhar não seja repetitivo. E nesse sentido, algumas técnicas são muito boas para ajudar a consumir suas carnes com menos desperdício, mais saúde e mais sabor.
Carne vermelha
- A primeira dica é: vale a pena gastar um pouquinho a mais de tempo para limpar a carne, principalmente se você já comprar embalada. Você tira toda a gordura excessiva, possíveis nervos e cartilagens, para que na hora de pôr no prato não sobre nada!
- Falando de panela, sempre que puder fazer sua carne em uma grelha, ou colocar uma grelha para cozinhar sua carne, faça. Essa ideia faz com que a gordura que sobrou da limpeza derreta e não fique na carne. Esse filé Oswaldo Aranha é uma ideia legal para exemplificar.
- Procure cozinhar por métodos que não precisem de mais gordura, como assar no forno, cozinhar no bafo ou refogar, nos quais se precisar de óleo, que seja bem pouco. Evite fritar! Que tal tentar essa costela de ripa no bafo?
- A dica mais prática de todas é sobre os temperos que mais combinam com as carnes de boi e de porco, e você não deve errar com esses: alho, cebola, alecrim, chimichurri, limão, coentro, pimenta calabresa, manjericão, cebolinha, salsinha e noz moscada. Que tal esse delicioso contra-filé com chimichurri?
Carne branca
O frango é a proteína mais comum na casa dos brasileiros, então faz sentido que seja a mais bem feita, certo? Nem sempre é assim. Mas com esse passo a passo para o filé de peito vai ser:
- Comece amassando seu frango com delicadeza para que ele fique mais fino. Um peito muito grosso não vai cozinhar por igual, então você pode usar um pote de vidro ou uma frigideira pequena para apertá-lo.
- Tempere com sal e pimenta-do-reino, aqueça a panela sem o óleo e só coloque-o antes do frango. Doure ambos os lados, abaixe o fogo, tampe a panela e deixa cozinhar por 10 minutos, sem abrir.
- A maior parte das carnes, inclusive as vermelhas, se beneficiam muito de mais dez minutinhos de descanso com o fogo desligado! Para seu peito de frango não é diferente.
Dá uma olhada nessas opções para aplicar essas dicas e turbinar seu frango:
Peito de frango com purê de maçã
Quanto aos peixes, o próprio chef Laurent Suaudeau escolheu fazer uma aula só sobre a tilápia e peixes sustentáveis. Porém, para manter a mesma ideia, vamos a algumas dicas:
- O mais importante para um peixe é estar fresco ou ser de boa procedência. Faça um esforço para pesquisar sobre a origem do peixe e os processos pelos quais ele passou, mesmo que congelado.
- Falando de técnicas, uma das que mais combina com o peixe é o papelote, no qual você embala o peixe em papel manteiga, saco para assar ou papel alumínio, junto com todos os temperos. Esse método, além de deixar o peixe no ponto certo com pouco trabalho, também maximiza os aromas dos temperos na carne.
Não deixe de conferir a aula do chef Laurent e muito mais!
Um cotidiano mais saboroso e mais equilibrado depende de variedade, então não pense em o que não comer, mas quais combinações você pode fazer com os ingredientes que sempre comprou! Respeitar o ingrediente também faz parte do seu prato, e procurar por produtos de projetos sustentáveis mantém sua casa saudável e com aquele cheiro delicioso de comida na panela!