Receitas da Alimentação Macrobiótica (Arroz)
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35 min
4 porções
Valor nutricional
150,35 kcal
Créditos desta receita
http://dietaja.uol.com.br/Edicoes/150/artigo62124-1.asp.
Arroz Integral Macrobiótico
Arroz Integral Macrobiótico
1. Numa panela, ferva a água com o óleo e o sal.
2. Acrescente o arroz e tampe a panela, deixando em fogo alto.
3. Assim que ferver, abra a panela.
4. Experimente o arroz e, se precisar, adicione mais água.
5. Espere secar e desligue o fogo.
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Dicas
Macrobiótica é a arte da longevidade e do rejuvenescimento. Vem de macro - maior - e bio - vida. Na verdade, a Alimentação Macrobiótica não é considerada uma prática alimentar, como o vegetarianismo ou naturalismo e sim uma filosofia. Enquanto os nutricionistas dão importância ao valor nutritivo dos alimentos, calorias, etc, os adeptos da Alimentação Macrobiótica valorizam o poder energético dos alimentos, baseados na lei imutável do chamado Princípio Único, a lei do Yin e Yang, que são duas forças antagônicas, opostas, contrárias, que se integram por serem complementares - ao se aprofundarem mais os ensinamentos, percebe-se que estas duas forças são dinâmicas e que elas regem nossa vida física e espiritual.
O símbolo que representa a Macrobiótica ilustra perfeitamente que nada é 100% yin ou 100% yang. São duas baleias acasalando-se, a femea (yin), em preto (yin) com o olho branco (yang) e o macho (yang), em branco (yang) com o olho preto (yin). E, segundo a macrobiótica preocupa-se em adequar os alimentos energeticamente segundo as necessidades individuais levando em conta a idade, o sexo, a atividade física. E de todos os alimentos usados o único produto considerado equilibrado é o Arroz Integral. Os alimentos em geral se caracterizam por possuírem maior energia Yin ou Yang e devemos aprender a equilibrá-los segundo as nossas necessidades físicas - mentais e espirituais
Alimentos yin: milho, centeio, aveia, cevada, berinjela, tomate, pimento, favas, pepino, espargos, espinafre, alcachofra, abóboras, cogumelos, ervilhas, beterraba, alho, couve-roxa, couve-flor, lentilhas, polvo, pescada, truta, porco, vaca, iogurte, natas.
Alimentos yang: arroz, milho-miúdo, trigo, alface, repolho, alho-porro, grão-de-bico, rabanete, nabo, cebola, salsa, cenouras, agrião, linguado, atum, salmão, camarão, sardinhas, pato, peru, ovos, leite, queijos, amêndoa, azeitonas, óleos vegetais não refinados.
Alimentos principais: cereais integrais (arroz, trigo, painço, aveia, centeio, cevada)
Alimentos secundários: chá, sal marinho, legumes , verduras, raízes, frutas, óleos extraídos à frio
Alimentos opcionais: peixes, aves e ovos ( quanto menos, melhor para a saúde), leite e derivados (preferir os de soja ou cabra)
Os alimentos principais e secundários são classificados desta maneira levando em conta o equilíbrio energético (yin/yang) deles. Assim, os alimentos principais são os mais equilibrados e os secundários são aqueles mais yin ou mais yang. Assim sendo, podemos dizer que a saúde está ligada aos hábitos alimentares que, por sua vez possuem múltiplas raízes emaranhadas: sensoriais, emotivas, familiares, sociais, intelectuais, culturais etc
Através da alimentação baseada no Principio Único, nosso corpo terá a possibilidade de se restabelecer, pouco a pouco, mudando o comportamento, o temperamento e em conseqüência, o meio e toda a sociedade. O dia-a-dia corrido, a alimentação errada e a vida em desequilíbrio nem sempre nos permite manter os nossos dois lados em harmonia, por isso muitas vezes engordamos. Uma das maneiras de nos mantermos em forma é buscar o equilíbrio através de um cardápio.
Portanto, comer bem é essencial para nos mantermos bonitos, saudáveis e magros. Segundo Fernando Nallin, uma forma de conquistarmos uma boa silhueta é adicionarmos em nosso cardápio elementos integrais, legumes como cenoura, nabo, escarola, bardana. Lembre-se sempre de mastigar tudo demoradamente, não beber muita água durante as refeições e evitar conservantes”, conta Nallin. Com essas pequenas mudanças iniciais já começamos a perder peso e a ter mais disposição para as tarefas diárias. Pessoas com predominância yin são friorentas, pálidas, gostam de dormir, têm pouca sede e urinam muito. Já as com predominância yang são agitadas, calorentas, exibem rosto avermelhado, suam muito, urinam pouco e têm bastante sede. Caso você sinta muito calor, dor de cabeça pulsante, irritação, gosto aquecido na boca e suor, fique atenta: nesse caso é preciso incluir na dieta mais alimentos yin. “Geralmente qualquer um pode comer opções dos dois grupos, sem muitos problemas. Dieta do yin-yang é baseada em princípios milenares chineses, que propõem um equilíbrio entre as forças opostas. Na prática, o cardápio diário revezaria um prato doce (yin) e o outro salgado (yang); um frio (yin) e o outro quente (yang); um macio (yin) e
Em geral, os alimentos yang são altamente energéticos, ricos em energia proveniente das gorduras. Já os do grupo yin costumam ter uma porcentagem maior de água.
A base da macrobiótica é a mais adequada à filosofia e opta por não utilizar comidas congeladas ou enlatadas. Os alimentos devem ser preparados em panelas de cobre ou alumínio, com a utilização de colher de madeira ou bambu.